O médium em transe mediúnico sofre um apagamento de seus traços fisionômicos e aparece a fisionomia da entidade comunicante.
O que parece ocorrer é o seguinte:
Há uma exteriorização do perispírito do médium além dos limites de seu corpo físico. Ocorre, por mecanismos de afinidades, uma sintonia do perispírito da entidade que deverá se comunicar. Forma-se uma atmosfera psíquica perispiritual comum entre o médium e a entidade. Através desta atmosfera perispirítica comum há uma simbiose de pensamentos, sentimentos e sensações de ambos. Em seguida, as moléculas do perispírito do médium sofrem uma condensação, formando uma névoa brumosa em torno do médium, escondendo os seus traços fisionômicos. Por mecanismos telepáticos, o médium recebe as impressões fisionômicas da entidade comunicante e o próprio psiquismo do médium impressiona o seu perispírito com os traços fisionômicos da entidade comunicante, dando a impressão ilusória de que a entidade entrou no corpo do médium. Este fenômeno é bastante raro.
Fenômeno ainda mais raro é quando o médium sofre uma transfiguração e com o seu perispírito exteriorizado e as moléculas do mesmo condensadas, permite que se veja o seu estágio evolutivo estampado em seu perispírito.
O estudo do perispírito é muito apaixonante e no conhecimento de sua natureza e propriedades, se encontra a chave que nos permite compreender uma gama enorme de fenômenos biológicos, psiquícos e paranormais.
Revista Cristã de Espiritismo, edição 25.
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