.

.
Visite o site de nossa casa amada, Associação Espírita Seara de Jesus:http://www.aesjesus.org.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Joana D'arc e sua Mediunidade







Amigo Leitor, é com muita satisfação, que iniciamos o ano de 2011, falando sobre um grande espírito que assumiu grandes compromissos perante a Humanidade. Trata-se de Joana d'Arc. Fizemos uma seleção de onze postagens sequencias falando sobre sua vida, sua mediunidade,comentarios de escritores, criticos, falaremos sobre sua reencarnação anterior, e o motivo pelo qual ela escolheu essa reencarnação como martir para resgatar faltas do passado. Utilizaremos material da Revista espírita de dezembro de 1867, do livro Mediunidade dos Santos, do senhor Clovis Tavares , A caminho da luz por Emmanuel , e o livro Joana d'arc por Leon Denis.
Apenas recordando em postagens anteriores sobre a vida de Leon Denis, Licurgo Lacerda, afirma que Joana D'Arc era a mentora espiritual deste grande divulgador da doutrina dos Espiritos.
Espero que aprecie as onze postagens, boa leitura .
Luciano Dudu

Parte 1/11

No livro Mediunidade dos Santos na pagina 91 em diante, o autor Clovis Tavares vem nos dizer sobre a mediunidade de Joana d’Arc:

Santa Joana d’Arc é um caso em que o fenômeno da clariaudiência chega a um ápice. Enfrentando a incredulidade de todos, desde os 13 anos, escutava as vozes de São Miguel, o arcanjo guerreiro, de Santa Catarina e Santa Margarida.
Em três anos e meio, preparou-se para empreender o papel que as vozes lhe reservavam. Por muito tempo Joana ouviu as vozes sem saber que rumo tomar, apenas conhecendo que deveria partir para Orleans, que estava sitiada pelos ingleses e que era fundamental para a libertação da França.
Recebendo, em 1428, a ordem expressa das vozes para seguir para Orleans, como relata Américo Castro, seu biógrafo, ela obedece, ainda que atônita.
Em Santa Catarina de Fierbois , numa capela erguida por Carlos Martel , encontra, guiada pela voz de Santa Catarina, a espada com que lutou Carlos Martel sete séculos antes, expulsando definitivamente os Mouros da França.
Em Chinon, reconheceu o Delfim num salão onde se aglomeravam mais de trezentas pessoas, segundo Américo Castro , “e respondendo sobre sua dúvida secreta, afirmou ser ele realmente o filho de Carlos VI”.
Diz Husslein... “não obstante a mais elementar prudência aconselhava que se pusessem à prova suas solicitações e a Universidade de Poitiers foi à encarregada de fazer o juízo”. Joana se submeteu e impressionou profundamente a corte com a defesa que fez de si mesma e de suas solicitações. Os sábios doutores que a julgaram ficaram convencidos por completo de que se tratava de uma enviada de Deus e aconselharam o Rei que não a repelisse. Esses documentos sumiram misteriosamente quando Joana foi aprisionada pelos Ingleses.
Joana foi instruída pelas vozes, levantou o cerco de Orleans e como relata Husslein: “... cidades e fortalezas começaram a cair em rápida sucessão sob o empunho de suas armas”.
Em Reims, Carlos VII, como lhe predisseram as vozes, foi coroado Rei. A partir desse momento avisaram-lhe as vozes que cairia prisioneira e ela não se surpreendeu quando o fato ocorreu.
Manteve-se firme durante toda a farsa de seu julgamento, que demorou cinco meses, até sua condenação à fogueira. Sustentada pelas vozes até o último instante, Santa Joana d’Arc pronunciou na fogueira sua última palavra – Jesus!


Fonte: Mediunidade dos Santos/ Clovis Tavares, Prefácio de Emmanuel. (Obra póstuma, concluída por Flavio Mussa Tavares). Araras, SP 5ª edição, Ide , 1998.
Imagem : Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário