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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Das Leis Morais - 7

 – Capítulo VII –

Da lei de sociedade

1 Necessidade da vida social. 2 Vida de insulamento. Voto de silêncio. 3 Laços de família.
      1 Necessidade da vida social
Deus fez o homem para viver em sociedade. O isolamento absoluto é contrário à lei da Natureza, pois que, por instinto, os homens buscam a sociedade e todos devem concorrer para o progresso, auxiliando-se mutuamente. O homem tem que progredir. Insulado, não lhe é possível. Por não dispor de todas as faculdades. No insulamento, ele se embrutece e estiola.
      2 Vida de isolamento Voto de silêncio
Isolamento absoluto é uma satisfação egoísta. Não pode agradar a Deus uma vida pela qual o homem se condena a não ser útil a ninguém. Fugir ao pernicioso contato do mundo é duplo egoísmo; esse retraimento não dá mérito nenhum, pois fazer maior soma de bem do que de mal constitui a melhor expiação. Evitando um mal, aquele que por tal motivo se insula cai noutro, pois esquece a lei de amor e caridade. Entretanto, os que fogem do mundo para se votarem ao mister de socorrer os desgraçados, se elevam. Têm o duplo mérito de se colocarem acima dos gozos materiais e de fazerem o bem, obedecendo à lei do trabalho.
      3 Laços de família
Entre os animais, os pais e os filhos deixam de reconhecer-se, desde que estes não mais precisam de cuidados, porquanto vivem vida material e não vida moral. A ternura da mãe pelos filhos tem por princípio o instinto de conservação dos seres que ela deu à luz. Logo que esses seres podem cuidar de si mesmos, está ela com a tarefa concluída. No homem há alguma coisa a mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis porque os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.

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