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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Das Leis Morais - 3

– Capítulo III –

Da lei do trabalho

1 Necessidade do trabalho. 2 Limite do trabalho. Repouso.
      1 Necessidade do trabalho
O trabalho é lei da natureza, por isso que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. O Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.
O trabalho se impõe ao homem por ser uma conseqüência da sua natureza corpórea. É expiação e, ao mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Em mundos mais adiantados também existe o trabalho, porém a sua natureza está em relação com a natureza das necessidades. Quanto menos materiais são estas, menos material é o trabalho. Mesmo neste mundo, o homem que possua bens suficientes para lhe assegurarem a existência, não está isento do trabalho. Deve ser útil aos semelhantes conforme os meios de que disponha. Os filhos devem trabalhar para seus pais, do mesmo modo que os pais têm de trabalhar para seus filhos, pois os membros de uma família devem ajudar-se mutuamente.
      2 Limite do trabalho Repouso
O repouso é uma lei da Natureza, pois serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria. O limite do trabalho é o das forças e a esse respeito Deus deixa inteiramente livre o homem, porém, todo aquele que tem o poder de mandar é responsável pelo excesso de trabalho que imponha a seus inferiores, porquanto, assim fazendo, transgride a lei de Deus. O homem tem direito de repousar na velhice. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei da caridade.

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