" O dever é o resumo prático de todoas a especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta."
O Evangelho Segundo Espiritismo, Cáp 18 - item 7
"...Ninguém sintetizou tão bem essa caminhada da vida interior quanto Paulo, o apóstolo dos gentios , ao mencionar: "Porque não faço o bem que quero, mas o malque não quero esse faço" . A grande batalha humana pela instauração do bem em si mesmo pode ser sintetizada nessa frase..."
"...Enquanto se processam semelhantes ações de fortalecimento, podemos ainda contar com duas medidas profiláticas de dilatado poder em favor de nossa paz: a vigilância e a oração.
Verifiquemos que a função do vigilante é preventiva, é comunicar à sua volta que algo está sob cuidado e não a mercê das ocorrências. A função do vigilante não é atacar. Quem vigia, o faz para que algo não o surpreenda ou agrida. Vigilância no terreno da reforma íntima significa estar atento ao inimigo, aquele que pode nos causar prejuízos, nosso homem velho.
Vigiar o inimigo, no entanto, é diferente de abater o inimigo...
Vigilância é atenção para com os movimentações inferiores da personalidade, é o estudo sereno das estratégias do homem velho, requer muita disciplina.
Por sua vez, a oração é o movimento sagrado da mente no despertamento de forças superiores. É a busca da alma que se abre para o bem e se fortalece.
Dever, vigilância e oração - balizas seguras que nos permitem talhar o homem novo, mesmo sob a escaldante temperatura das velha angústias que nos acompanham há milênios.
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