1.500 anos depois...(...Senador Públio Lentulus Cornélius...)
A Missão Espiritual de Manuel da Nóbrega
Pedro Álvares Cabral, em 22 de Abril de 1500, chegou ao Brasil, tocando seu solo pela primeira vez, do hoje Estado de Bahia. Em 1549 chegam os primeiros jesuítas, sendo chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, que muito trabalhou pela Grande Unidade Fraternal.
Lutando firmemente contra a escravização dos nativos, fazendo seu trabalho de globalização respeitando a natureza do índio e preparando a vinda do Consolador.
A Companhia de Jesus, de tão nefasta memória, inaugurou um dos períodos mais lamentáveis da historia da humanidade, com o surgimento do “Tribunal da Santa Inquisição”, que fez milhares de vitimas, em nome de Jesus. Todo este trabalho, foi originado pela mente doentia, de seu fundador - Inácio de Loyola. Assim o papa Clemente XIV, tentou extingui-la, em 1773, com o seu “Dominus ac Redemptor”, exclamando com enorme tristeza, «Assino minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência.»
Em Setembro de 1774, este homem, falece, vitima de envenenamento, por tal decisão.
Esta ordem, uma instituição de clérigos, tinham como objectivo, além dos bens materiais, converter os indígenas ao Cristianismo. Paradoxalmente, como missionários, o principal propósito era a total obediência ao papa e seus superiores, ficando mesmo para um plano de menor importância, a mensagem de Jesus. No entanto, muitos dos subordinados não aceitavam essas directrizes, trazendo-lhes alguns dissabores. Sem qualquer receio, pois tinham como seu grande aliado o Meigo Jesus, sempre presente nas suas obras.
Um desses lutadores, de grande iluminação e legítimo missionário de Jesus, foi o padre Manuel da Nóbrega, conhecedor da verdadeira natureza do homem e de Deus.
IGUALDADE DOS POVOS - Nascido em 18 de Outubro de 1517, em Sanfins do Douro, entre Douro e Minho, norte de Portugal. Em Salamanca, estudou Humanidades, na Universidade local, e em 1541, bacharelou-se em cânones em Coimbra. Ingressando na Companhia Jesuíta em 1544, onde foi incumbido de chefiar a primeira missão, em Terras de Santa Cruz, juntamente com mais cinco companheiros.
Aportou na Bahia em 29 de Março de 1549, e fundou uma igreja, na qual foi o seu pároco, entregando-se de corpo e alma, levando a Palavra Amiga e Meiga de Jesus aos nativos.
Criou desde logo um método pedagógico e didáctico, com a instrução elementar e secundária. O seu trabalho foi de tamanha elevação, que foi contrário aos pseudo valores dos colonos. Estes, revoltaram-se e desencadearam forte oposição, sendo obrigado a intervir, o Rei de Portugal, D. João III. Criando um bispado, para que a catequese fosse investida de maior autoridade e força. Já o padre Manuel da Nóbrega respeitou sempre os valores, usos e costumes do povo colonizado, aconselhava, mas, sem nunca impor. A poligamia e a antropofagia, eram práticas comuns entre os nativos, mas esse inspirado, compreendia que os nativos eram povos menos evoluídos e portanto, necessitados de muito carinho. Amparando-os, para entenderem por eles próprios, que essas práticas eram desumanas. Nunca, mas nunca, através da força e da violência, como desejavam os seus superiores e os colonos, que esse, destruísse a sua cultura. Recusando-se a cumprir tais actos de violência, gerou graves desavenças, então, com o novo bispo, D. Pero Fernandes, sendo também o primeiro bispo do Brasil. Nos finais de 1552, esse notável Homem, foi obrigado a abandonar Salvador e partiu para a capitania de S. Vicente, onde em 1553, fundou a aldeia de Piratininga e nela o Colégio de S. Paulo, dando origem e sendo o fundador da actual cidade de São Paulo, em homenagem ao Apóstolo Paulo. Em 1553 fundou nova igreja, em Maniçoaba, uma pequena aldeia, além de uma confraria, com o nome Menino Jesus, que era constituída por crianças órfãos de portugueses, escravos e indígenas. Iniciando assim, a Grande Família Universal Humana, independentemente de seus costumes, etnias ou diversidade de populações, pois para esse Coração tão Grande, todos eram filhinhos do mesmo Pai, habitando o mesmo lar.
Continuando sua notável missão, tendo como Companheiro, o Amor de Jesus, fundou mais residências com esse propósito, gerando grande confusão para os colonos e os seus superiores. Em 1559, foi demitido do cargo de provincial, devido ao seu heróico comportamento, onde lutava firmemente contra a escravidão dos nativos, iniciando assim, a igualdade dos povos e a luta contra a exploração do homem pelo homem. Nada apreciado pelos seus superiores.
REACÇÃO QUÍMICA - Em Abril de 1563, foi confrontado com uma situação deveras difícil. Surgiu uma revolta contra os portugueses. Pacificando os revoltosos com a sua pureza e doçura, alicerçado no Divino Amigo, transmitido nas suas acções, que o ódio se combate com o Amor. Concluída a paz, a Rainha D. Catarina, regente do reino português, ficou surpreendida bem como os seus superiores, já que estes pensavam que nada fazia prever tal atitude dos revoltosos - os Tamoios. Em 1565, chegada a paz, aquela encarregou Estácio de Sá, administrador e militar, que supervisionava as terras brasileiras, de fundar uma nova colónia, com a participação dos jesuítas do qual o padre Manuel da Nóbrega, foi o primeiro superior máximo desta nova povoação, que hoje tem o nome da cidade do Rio de Janeiro. Estendendo-se a sua jurisdição a outras cidades; Santos, Piratininga, Espírito Santo, São Vicente, sendo também o fundador da cidade de Salvador, Bahia, a primeira capital do Brasil.
Esse Notável Espirito (encarnado) teve o gigante contributo na história do Consolador prometido por Jesus, regressando à pátria espiritual, em 18 de Outubro de 1570, no dia em que completava o seu quinquagésimo terceiro aniversário, na cidade do corcovado.
Deve-se a este Espírito notável, a Grande Preparação mental e espiritual, e mesmo a criação das grandes comunidades sedentárias, como; Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Cidades essas impulsionadoras e geradoras da evolução exponencial do Espiritismo.
Assim, o padre Manuel da Nóbrega foi o grande catalisador da futura grande reacção química no Brasil, onde juntou alguns reagentes, com os sábios ensinamentos de Jesus, com a mediunidade pura e simples dos nossos amigos e irmãos indígenas e africanos, tendo como produto da reacção - O Espiritismo - divulgado em todo o seu potencial.
1500 ANOS DEPOIS... - No entanto, a sua sublime edificação, continuou, sendo um dos responsáveis pela elaboração da Magistral Obra da Codificação no século passado, agora em espirito (desencarnado). Continuando no sec. XX com a elaboração de grandes tratados escritos.
Em 1927, em conjunto com o seu fiel companheiro de trabalho, o respeitável - Chico Xavier - dá continuidade à sua valiosa missão, fazendo 72 primaveras de uma equipe impar. Manuel da Nóbrega informou esse notável instrumento, das suas intenções, pois desejaria continuar sua obra ao lado dele, mas advertiu-o, que acima de tudo deveria procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec, e disse-lhe ainda mais, se algo que aconselhasse a este médium, não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Allan Kardec, o médium deveria permanecer sempre com eles. Este Iluminado, transmite-nos até aos dias de hoje, os seus conselhos amigos, abordando várias temáticas com a sua afável sabedoria. Consolando, amparando, fortalecendo almas perdidas e iluminando inteligências soberbas e vaidosas.
Deve-se a esse Espirito a fonte inesgotável de esclarecimento e aconchego para milhões de almas desnorteadas e desalentadas. Suas palavras são simples e objectivas e, em cada frase consegue reunir os três pilares da Doutrina Espírita.
Quanta sabedoria, quanta simplicidade, mas sobretudo, quanto Amor que nos envolve este filho da humanidade.
“Há 2000 anos”, desde o impiedoso senador romano, Públio Lentulus, decorridos “50 Anos Depois”, nas vestes do escravo grego de origem judia, Nestório, (...) surgindo 1500 anos depois, como padre português, Manuel da Nóbrega, um servo de Jesus preparando a Terceira Revelação. Hoje, passados 2000 anos, é um dos maiores educadores espirituais da grande família terráquea, nesta nossa pequenina pátria - Terra - o deslumbrante planeta azul.
O PREFIXO - Numa das conversas com o seu fiel companheiro de trabalho disse-lhe: «(...) conheci de perto, as angústias dos simples e as aflições dos degredados (...) quis o Senhor, que (...) o serviço do Brasil, não me saísse do coração. A tarefa evangelizadora continua. A permuta de nomes não importa», alicerçando de forma inegável, que o Espiritismo veio esbater o ego dos exacerbados nacionalismos. Desta forma, Manuel da Nóbrega, adicionou o prefixo “Em” ao seu nome, “Manuel”, dando origem ao nome de “EMMANUEL” - Bem Hajas, querido Amigo.
Artigo Publicado na Revista Internacional de Espiritismo (RIE)
Pedro Álvares Cabral, em 22 de Abril de 1500, chegou ao Brasil, tocando seu solo pela primeira vez, do hoje Estado de Bahia. Em 1549 chegam os primeiros jesuítas, sendo chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, que muito trabalhou pela Grande Unidade Fraternal.
Lutando firmemente contra a escravização dos nativos, fazendo seu trabalho de globalização respeitando a natureza do índio e preparando a vinda do Consolador.
A Companhia de Jesus, de tão nefasta memória, inaugurou um dos períodos mais lamentáveis da historia da humanidade, com o surgimento do “Tribunal da Santa Inquisição”, que fez milhares de vitimas, em nome de Jesus. Todo este trabalho, foi originado pela mente doentia, de seu fundador - Inácio de Loyola. Assim o papa Clemente XIV, tentou extingui-la, em 1773, com o seu “Dominus ac Redemptor”, exclamando com enorme tristeza, «Assino minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência.»
Em Setembro de 1774, este homem, falece, vitima de envenenamento, por tal decisão.
Esta ordem, uma instituição de clérigos, tinham como objectivo, além dos bens materiais, converter os indígenas ao Cristianismo. Paradoxalmente, como missionários, o principal propósito era a total obediência ao papa e seus superiores, ficando mesmo para um plano de menor importância, a mensagem de Jesus. No entanto, muitos dos subordinados não aceitavam essas directrizes, trazendo-lhes alguns dissabores. Sem qualquer receio, pois tinham como seu grande aliado o Meigo Jesus, sempre presente nas suas obras.
Um desses lutadores, de grande iluminação e legítimo missionário de Jesus, foi o padre Manuel da Nóbrega, conhecedor da verdadeira natureza do homem e de Deus.
IGUALDADE DOS POVOS - Nascido em 18 de Outubro de 1517, em Sanfins do Douro, entre Douro e Minho, norte de Portugal. Em Salamanca, estudou Humanidades, na Universidade local, e em 1541, bacharelou-se em cânones em Coimbra. Ingressando na Companhia Jesuíta em 1544, onde foi incumbido de chefiar a primeira missão, em Terras de Santa Cruz, juntamente com mais cinco companheiros.
Aportou na Bahia em 29 de Março de 1549, e fundou uma igreja, na qual foi o seu pároco, entregando-se de corpo e alma, levando a Palavra Amiga e Meiga de Jesus aos nativos.
Criou desde logo um método pedagógico e didáctico, com a instrução elementar e secundária. O seu trabalho foi de tamanha elevação, que foi contrário aos pseudo valores dos colonos. Estes, revoltaram-se e desencadearam forte oposição, sendo obrigado a intervir, o Rei de Portugal, D. João III. Criando um bispado, para que a catequese fosse investida de maior autoridade e força. Já o padre Manuel da Nóbrega respeitou sempre os valores, usos e costumes do povo colonizado, aconselhava, mas, sem nunca impor. A poligamia e a antropofagia, eram práticas comuns entre os nativos, mas esse inspirado, compreendia que os nativos eram povos menos evoluídos e portanto, necessitados de muito carinho. Amparando-os, para entenderem por eles próprios, que essas práticas eram desumanas. Nunca, mas nunca, através da força e da violência, como desejavam os seus superiores e os colonos, que esse, destruísse a sua cultura. Recusando-se a cumprir tais actos de violência, gerou graves desavenças, então, com o novo bispo, D. Pero Fernandes, sendo também o primeiro bispo do Brasil. Nos finais de 1552, esse notável Homem, foi obrigado a abandonar Salvador e partiu para a capitania de S. Vicente, onde em 1553, fundou a aldeia de Piratininga e nela o Colégio de S. Paulo, dando origem e sendo o fundador da actual cidade de São Paulo, em homenagem ao Apóstolo Paulo. Em 1553 fundou nova igreja, em Maniçoaba, uma pequena aldeia, além de uma confraria, com o nome Menino Jesus, que era constituída por crianças órfãos de portugueses, escravos e indígenas. Iniciando assim, a Grande Família Universal Humana, independentemente de seus costumes, etnias ou diversidade de populações, pois para esse Coração tão Grande, todos eram filhinhos do mesmo Pai, habitando o mesmo lar.
Continuando sua notável missão, tendo como Companheiro, o Amor de Jesus, fundou mais residências com esse propósito, gerando grande confusão para os colonos e os seus superiores. Em 1559, foi demitido do cargo de provincial, devido ao seu heróico comportamento, onde lutava firmemente contra a escravidão dos nativos, iniciando assim, a igualdade dos povos e a luta contra a exploração do homem pelo homem. Nada apreciado pelos seus superiores.
REACÇÃO QUÍMICA - Em Abril de 1563, foi confrontado com uma situação deveras difícil. Surgiu uma revolta contra os portugueses. Pacificando os revoltosos com a sua pureza e doçura, alicerçado no Divino Amigo, transmitido nas suas acções, que o ódio se combate com o Amor. Concluída a paz, a Rainha D. Catarina, regente do reino português, ficou surpreendida bem como os seus superiores, já que estes pensavam que nada fazia prever tal atitude dos revoltosos - os Tamoios. Em 1565, chegada a paz, aquela encarregou Estácio de Sá, administrador e militar, que supervisionava as terras brasileiras, de fundar uma nova colónia, com a participação dos jesuítas do qual o padre Manuel da Nóbrega, foi o primeiro superior máximo desta nova povoação, que hoje tem o nome da cidade do Rio de Janeiro. Estendendo-se a sua jurisdição a outras cidades; Santos, Piratininga, Espírito Santo, São Vicente, sendo também o fundador da cidade de Salvador, Bahia, a primeira capital do Brasil.
Esse Notável Espirito (encarnado) teve o gigante contributo na história do Consolador prometido por Jesus, regressando à pátria espiritual, em 18 de Outubro de 1570, no dia em que completava o seu quinquagésimo terceiro aniversário, na cidade do corcovado.
Deve-se a este Espírito notável, a Grande Preparação mental e espiritual, e mesmo a criação das grandes comunidades sedentárias, como; Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Cidades essas impulsionadoras e geradoras da evolução exponencial do Espiritismo.
Assim, o padre Manuel da Nóbrega foi o grande catalisador da futura grande reacção química no Brasil, onde juntou alguns reagentes, com os sábios ensinamentos de Jesus, com a mediunidade pura e simples dos nossos amigos e irmãos indígenas e africanos, tendo como produto da reacção - O Espiritismo - divulgado em todo o seu potencial.
1500 ANOS DEPOIS... - No entanto, a sua sublime edificação, continuou, sendo um dos responsáveis pela elaboração da Magistral Obra da Codificação no século passado, agora em espirito (desencarnado). Continuando no sec. XX com a elaboração de grandes tratados escritos.
Em 1927, em conjunto com o seu fiel companheiro de trabalho, o respeitável - Chico Xavier - dá continuidade à sua valiosa missão, fazendo 72 primaveras de uma equipe impar. Manuel da Nóbrega informou esse notável instrumento, das suas intenções, pois desejaria continuar sua obra ao lado dele, mas advertiu-o, que acima de tudo deveria procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec, e disse-lhe ainda mais, se algo que aconselhasse a este médium, não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Allan Kardec, o médium deveria permanecer sempre com eles. Este Iluminado, transmite-nos até aos dias de hoje, os seus conselhos amigos, abordando várias temáticas com a sua afável sabedoria. Consolando, amparando, fortalecendo almas perdidas e iluminando inteligências soberbas e vaidosas.
Deve-se a esse Espirito a fonte inesgotável de esclarecimento e aconchego para milhões de almas desnorteadas e desalentadas. Suas palavras são simples e objectivas e, em cada frase consegue reunir os três pilares da Doutrina Espírita.
Quanta sabedoria, quanta simplicidade, mas sobretudo, quanto Amor que nos envolve este filho da humanidade.
“Há 2000 anos”, desde o impiedoso senador romano, Públio Lentulus, decorridos “50 Anos Depois”, nas vestes do escravo grego de origem judia, Nestório, (...) surgindo 1500 anos depois, como padre português, Manuel da Nóbrega, um servo de Jesus preparando a Terceira Revelação. Hoje, passados 2000 anos, é um dos maiores educadores espirituais da grande família terráquea, nesta nossa pequenina pátria - Terra - o deslumbrante planeta azul.
O PREFIXO - Numa das conversas com o seu fiel companheiro de trabalho disse-lhe: «(...) conheci de perto, as angústias dos simples e as aflições dos degredados (...) quis o Senhor, que (...) o serviço do Brasil, não me saísse do coração. A tarefa evangelizadora continua. A permuta de nomes não importa», alicerçando de forma inegável, que o Espiritismo veio esbater o ego dos exacerbados nacionalismos. Desta forma, Manuel da Nóbrega, adicionou o prefixo “Em” ao seu nome, “Manuel”, dando origem ao nome de “EMMANUEL” - Bem Hajas, querido Amigo.
Artigo Publicado na Revista Internacional de Espiritismo (RIE)
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