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sábado, 27 de dezembro de 2014

José Reis Chaves - Cristãos assumem o materialismo para renegarem o espiritismo



José Reis Chavez

Mas a ciência e a verdade continuarão a sua marchaPublicado no Jornal OTEMPO em 09/05/2011
Cristãos assumem o materialismo para renegarem o espiritismo

Os fenômenos parapsicológicos para os materialistas se devem apenas à mente e ao inconsciente. Mas o primeiro livro de parapsicologia do mundo foi "O Livro dos Médiuns", de Kardec. E parapsicologia é outro nome do espiritismo segundo a Universidade de Duke, nos Estados Unidos, como o hipnotismo o é para o magnetismo.

O inconsciente é a sede do arquivo do passado (no Oriente é o arquivo "acashico"), que se manifesta nos estados alterados de consciência (ondas alfa, teta e delta), quando os espíritos se comunicam. Esses estados são o transe mediúnico, o êxtase dos santos, o instase dos orientais, os transes dos carismáticos e evangélicos, e ocorrem também com a anestesia geral, as crises epilépticas, o coma, os moribundos, o estado onírico (de sono) etc. O médium Jung estudou o inconsciente, descobrindo o inconsciente coletivo (os arquétipos de Platão), e estudou a mediunidade, criando os alicerces da psicologia transpessoal. O "Dicionário Técnico da Filosofia", de Lalande, registra: "O Instituto de França reconhece a ciência espírita por suas implicações gnosiológicas profundas, que criaram uma revolução copérnica nas ciências".

É estranho que cristãos, dando uma de saduceus modernos, adotem as teses materialistas, não acreditando em quase nada. E falam como se fossem meninos grandes: "Eu não acredito no espiritismo porque minha religião é contra!".

Existe o animismo, ou seja, o conhecimento subjetivo (de dentro), oriundo do espírito do próprio médium, de coisas inseridas no seu inconsciente, inclusive de suas vidas passadas, que afloram nele quando em transe com os fenômenos de psicografia, psicofonia (médium falante) etc. Isso e outros assuntos inerentes à mediunidade são sobejamente estudados em todo o mundo pela ciência espírita, a única religião empírica e não só teórica, há 150 anos, por eminentes e renomados homens da ciência, como Gustave Geley, Sinet (teósofo), Eugéne Osty, Charles Richet, padre Alta (Sorbonne), Ímoda, Fontenai, Linda Gazzera, monsenhor Pisoni (Vaticano), Frederic Myers, Ochorowicz, Von Schrenk Notzing, Conan Doyle, madame Bisson, André Dumas, Annie Besant (teósofa), Crookes, Albert de Rochas, César Lombroso, Zollner, Alfred Russel Wallace, Ernesto Bozzano etc (Mais detalhes em J. Herculano Pires, "Ciência Espírita", Ed. Paidéia, SP). O espiritismo é a religião que caminha "pari passu" com a ciência. E a Bíblia está cheia de fenômenos mediúnicos e exemplos da reencarnação.

Os antiespíritas jogam com argumentos de fé cega dogmática. Os espíritas jogam com fé raciocinada e fatos. O sábio padre francês François Brune, do Vaticano, transcomunicólogo (que contata espíritos por aparelhos eletrônicos) e autor de "Falando com os Mortos" (Edicel, Brasília, DF), diz que a Igreja crê na vida após a morte, mas faz de conta que ela não existe!
As verdades espíritas saltam aos olhos de todos, às quais as instituições religiosas dogmáticas, como que querendo tapar o sol com a peneira, resistem, como fizeram, em vão, com o sistema heliocêntrico!

Mas a ciência e a verdade libertadora continuarão a sua marcha vitoriosa, pois nada ficará oculto, disse o excelso Mestre!

PS:
Parabenizo meu filho Ricardo Lebourg dos Reis Chaves, professor da Newton Paiva, pelo lançamento de "Código Civil Comentado (Doutrina e Jurisprudência)" pela Editora Atualizar, Belo Horizonte, MG, (31) 2535-5454 e www.editoraatualizar.com.br


Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site http://www.otempo.com.br/. Ela está liberada para publicações. José Reis Chaves é autor dos livros “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – http://www.literarium.com.br/. e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

domingo, 14 de dezembro de 2014

O Espiritismo De Kardec Aos Dias De Hoje. FILME COMPLETO

O ESPIRITISMO HOJE







A Terra está passando por um período crítico de crescimento. Nosso pequenino mundo, fechado em concepções mesquinhas e acanhados limites, amadurece para o infinito. Suas fronteiras se abrem em todas as direções. Estamos às vésperas de uma Nova Terra e um Novo Céu, segundo as expressões do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transição.
Procuremos, pois, compreender a nossa responsabilidade de espíritas, em todos os setores da vida contemporânea. Não somos espíritas por acaso, nem porque precisamos do auxílio dos Espíritos para a solução dos nossos problemas terrenos. Somos espíritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. Ajudemo-nos a nós mesmos, ampliando a nossa compreensão do sentido e da natureza do Espiritismo, de sua importante missão na Terra. E ajudemos o Espiritismo a cumpri-la.
O mundo atual está cheio de problemas e conflitos. O crescimento da população, o desenvolvimento econômico, o progresso cientifico, o aprimoramento técnico, e a profunda modificação das concepções da vida e do homem, colocam-nos diante de uma situação de assustadora instabilidade. As velhas religiões sentem-se abaladas até o mais fundo dos seus alicerces. Ameaçam ruir, ao impacto do avanço cientifico e da propagação do ceticismo. Descrentes dos velhos dogmas, os homens se voltam para a febre dos instintos, numa inútil tentativa de regressar à irresponsabilidade animal.
O espírita não escapa a essa explosão do instinto. Mas o Espiritismo não é uma velha religião nem uma concepção superada. É uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerçar o futuro. Suas bases não são dogmáticas, mas cientificas, experimentais. Sua estrutura não é teológica, mas filosófica, apoiada na lógica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa não se define pelas promessas e as ameaças da Teologia, mas pela consciência da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivíduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. O espírita não tem o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra.
Mas como lutar? Este livrinho procurou indicar, aos espíritas, várias maneiras de proceder nas circunstâncias da vida e em face dos múltiplos problemas da hora presente. Não se trata de oferecer um manual, com regras uniformes e rígidas, mas de apresentar o esboço de um roteiro, com base na experiência pessoal dos autores e na inspiração dos Espíritos que os auxiliaram a escrever estas páginas. A luta do espírita é incessante. As suas frentes de batalha começam no seu próprio íntimo e vão até os extremos limites do mundo exterior. Mas o espírita não está só, pois conta com o auxílio constante dos Espíritos do Senhor, que presidem à propagação e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra.
A maioria dos espíritas chegaram ao Espiritismo tangidos pela dor, pelo sofrimento físico ou moral, pela angústia de problemas e situações insolúveis. Mas, uma vez integrados na Doutrina, não podem e não devem continuar com as preocupações pessoais que motivaram a sua transformação conceptual. O Espiritismo lhes abriu a mente para uma compreensão inteiramente nova da realidade. É necessário que todos os espíritas procurem alimentar cada vez mais essa nova compreensão da vida e do mundo, através do estudo e da meditação. É necessário também que aprendam a usar a poderosa arma da prece, tão desmoralizada pelo automatismo habitual a que as religiões formalistas a relegaram.
A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como o proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das entranhas da terra, é de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. A própria ciência materialista está hoje provando o poder do pensamento e a sua capacidade de transmissão ao infinito. O pensamento empregado na prece leva ainda a carga emotiva dos mais puros e profundos sentimentos. O espírita já não pode duvidar do poder da prece, pregado pelo Espiritismo. Quando alguns "mestres" ocultistas ou espíritas desavisados chamarem a prece de muleta, o espírita convicto deve lembrar que o Cristo também a usava e também a ensinou. Abençoada muleta é essa, que o próprio Mestre dos Mestres não jogou à margem do caminho, em sua luminosa passagem pela Terra!
O espírita sabe que a morte não existe, que a dor não é uma vingança dos deuses ou um castigo de Deus, mas uma força de equilíbrio e uma lei de educação, como explicou Léon Denis. Sabe que a vida terrena é apenas um período de provas e expiações, em que o espírito imortal se aprimora, com vistas à vida verdadeira, que é a espiritual. Os problemas angustiantes do mundo atual não podem perturbá-lo. Ele está amparado, não numa fortaleza perecível, mas na segurança dinâmica da compreensão, do apercebimento constante da realidade viva que o rodeia e de que ele mesmo é parte integrante. As mudanças incessantes das coisas, que nos revelam a instabilidade do mundo, já não podem assustar o espírita, que conhece a lei de evolução. Como pode ele inquietar-se ou angustiar-se, diante do mundo atual?
O Espiritismo lhe ensina e demonstra que este mundo em que agora nos encontramos, longe de nos ameaçar com morte e destruição, acena-nos com ressurreição e vida nova. O espírita tem de enfrentar o mundo atual com a confiança que o Espiritismo lhe dá, essa confiança racional em Deus e nas suas leis admiráveis, que regem as constelações atômicas no seio da matéria e as constelações astrais no seio do infinito. O espírita não teme, porque conhece o processo da vida, em seus múltiplos aspectos, e sabe que o mal é um fenômeno relativo, que caracteriza os mundos inferiores. Sobre a sua cabeça rodam diariamente os mundos superiores, que o esperam na distância e que os próprios materialistas hoje procuram atingir com os seus foguetes e as suas sondas espaciais. Não são, portanto, mundos utópicos, ilusórios, mas realidades concretas do Universo visível.
Confiante em Deus, inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas, - poder supremo e indefinível, a que as religiões dogmáticas deram a aparência errônea da própria criatura humana, - o espírita não tem o que temer, desde que procure seguir os princípios sublimes da sua Doutrina. Deus é amor, escreveu o apóstolo João. Deus é a fonte do Bem e da Beleza, como afirmava Platão. Deus é aquela necessidade lógica a que se referia Descartes, que não podemos tirar do Universo sem que o Universo se desfaça. O espírita sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos. E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora.
O mundo atual é o campo de batalha do espírita. Mas é também a sua oficina, aquela oficina em que ele forja um mundo novo. Dia a dia ele deve bater a bigorna do futuro. A cada dia que passa, um pouco do trabalho estará feito. O espírita é o construtor do seu próprio futuro do mundo. Se o espírita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. Nada lhe deve perturbar o trabalho, na turbulenta mas promissora oficina do mundo atual.
Em resumo:
O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço; sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu; seu dever de enfrentar as dificuldades atuais, e transformá-las em novas oportunidades de progresso, não pode ser esquecido um momento sequer; espíritas, cumpramos o nosso dever!

Autor: José Herculano Pires

Inspirado por: Miguel Vives
Livro Tesouro dos Espíritas

RECENTE MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES








MOMENTO DECISIVO

FILHOS E FILHAS DA ALMA

Abençoe-nos o Senhor com a sua paz.

Estes são dias de turbulência.

A sociedade terrestre, com a inteligência iluminada, traz o coração despedaçado pela angústia do ser existencial. Momento grave na historiografia do processo evolutivo, quando se operam as grandes mudanças para que se alcance a plenitude na Terra, anunciada pelos Espíritos nobres e prometida por Jesus. Nosso amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob a égide de Jesus, nosso modelo e guia, as sombras densas vão sendo desbastadas para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito distante.
Quando Jesus veio ter conosco, a humanidade experimentava a grande crise de sujeição ao Império Romano, às suas paixões totalitárias e aos interesses mesquinhos de governantes arbitrários. O Espiritismo, a seu turno, instalando-se no planeta, enfrenta clima equivalente em que o totalitarismo do poder arbitrário de políticas perversas esmaga as aspirações de enobrecimento das criaturas humanas e, por consequência, o ser, que se agita na busca da plenitude, aturde-se e, confundindo-se, não sabe como vivenciar as claridades libertadoras do Evangelho.
Com a conquista do conhecimento científico e o vazio existencial, surgem as distrações de vário porte para poder diminuir a ansiedade e o desespero. Naturalmente, essa manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento geral dos seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem servidores da última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga aflitiva.

Tende, porém, bom ânimo, filhas e filhos do coração!

É um momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir.

Recordai-vos de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas ainda vigentes na igreja de Jerusalém geraram a necessidade do grande encontro, que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam pelo mundo conhecido de então.
No momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concílio de Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho.
Neste momento de desafio e de conflitos de todo porte, é natural que surjam divergências, opiniões variadas, procurando a melhor metodologia para o serviço da Luz. O direito de discordar, de discrepar, é inerente a toda consciência livre. Mas, que tenhamos cuidado para não dissentir, para não dividir, para não gerar fossos profundos ou abismos aparentemente intransponíveis.
Que o espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do progresso.
O amor é o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos o grupo dos seres amados do ideal da Era Nova.
Nunca olvideis que o mundo espiritual inferior vigia as nascentes do coração dos trabalhadores do Bem e, ante a impossibilidade de os levar a derrocadas morais, porque vigilantes na oração e no trabalho, pode infiltrar-se, gerando desequilíbrio e inarmonias a benefício das suas sutilezas perversas e a prejuízo da implantação da Era Nova sob o comando do Senhor.
Nunca olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca terrestre tem um Nauta que a conduz com segurança ao porto da paz.
Prossegui, lidadores do Bem, com o devotamento que se vos exige de fazerdes o melhor que esteja ao vosso alcance, em perfeita identificação com os benfeitores da humanidade, especialmente no Brasil, sob a égide de Ismael, representando o Mestre inolvidável.
Venceremos lutando juntos, esquecendo caprichos pessoais, de imposições egotistas, pensando em todos aqueles que sofrem e que choram, que confiam em nossa fragilidade e aguardam o melhor exemplo da nossa renúncia em favor do Bem, do nosso devotamento em favor da caridade, da nossa entrega em novo holocausto.
Já não existem as fogueiras, nem os empalamentos. Os circos derrubaram as suas muralhas e agora expandem as suas fronteiras por toda a Terra, mas o holocausto ainda se faz necessário.
Sacrificai as próprias imperfeições, particularmente neste sesquicentenário de evocação da chegada do Evangelho à Terra, decodificado pelos Imortais.
Recordai também, almas queridas, que o Espiritismo é, sem qualquer contradita, o Cristianismo que não pôde ser consolidado e que esteve na sua mais bela floração nos trezentos primeiros anos, antes das adulterações nefastas, e que foi Jesus quem o denominou Consolador.
Este Consolador sobreviverá a todas as crises e quando, por alguma circunstância, não formos capazes de dignificá-lo, a irmã morte arrebatará aqueles que não correspondem à expectativa do Senhor da Vinha, substituindo-os por outros melhormente habilitados, mais instrumentalizados para os grandes enfrentamentos que já ocorrem na face do planeta.
Todos sabemos que a transformação moral de cada indivíduo é penosa, de longo curso, por efeito do atavismo ancestral, e que a Lei dispõe do recurso dos exílios coletivos para apressar a chegada da Era Nova.
Abençoados servidores! Abençoadas servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do reino dos Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o apóstolo das gentes, após haverdes lutado no bom combate.
Os mentores da brasilidade, neste momento grave por que também passa o nosso país, assim como o planeta, estão vigilantes.
Permiti-vos ser por eles inspirados e saí entoando o hino do otimismo e da esperança, diluindo a treva, não fixando o medo nem a sombra, que por momento domina muitas consciências. Não divulgando o mal, somente expondo o bem, para que a vitória não seja postergada.
E ide de volta, seareiros da luz! O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem, muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a conquista da razão, para mantermos sintonia plena com aquele que é o nosso guia de todos os dias e de todas as horas.

Muita paz, filhas e filhos do coração!

São os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos obreiros da seara de todos os tempos, alguns dos quais aqui conosco nesta hora.

Muita paz!…

Bezerra

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, em Brasília, DF, na manhã de domingo, em 9 de novembro de 2014.) Revisão do Autor Espiritual.

Fonte: Revista Reformador | Dezembro de 2014 - Federação Espírita Brasileirahttp://migre.me/niIs9

domingo, 30 de novembro de 2014

FENÔMENOS MEDIÚNICOS NA TERAPIA DE VIDA PASSADA UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS DOS TERAPEUTAS






Disponível para download a dissertação de Mestrado “Fenômenos mediúnicos na terapia de vida(s) passada(s) uma análise dos discursos dos terapeutas”defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba – UFPB pelo Psicólogo João Arnaldo Nunes.

Clique aqui para baixar.

RESUMO

Sendo  o  discurso  uma  prática  social,  seu  funcionamento  é  regulado  por  normas  que controlam todo acervo de saberes, o presente trabalho buscou seu suporte nos princípios teóricos  do  filósofo  Michel  Foucault  e  tem  como  objeto  o  estudo  dos  fenômenos mediúnicos na terapia de vida(s) passada(s) -  TVP.  Os fenômenos mediúnicos surgiram nos  consultórios  de  terapeutas  de  linha  ortodoxa  forçando-os,  de  certa  forma,  a compreender  esse  novo  campo  de  estudos  que  se  desdobrava.  Os  resultados  deste processo  fizeram  surgir  uma  nova  abordagem  terapêutica  que  se  distanciava  das abordagens tradicionais. A partir disso, num primeiro momento, iremos apresentar um breve  contexto  histórico  a  respeito  do  percurso  de  como  esses  fenômenos  foram compreendidos e interpretados. Selecionamos três olhares que consideramos a base para uma compreensão dessa trajetória na qual os fenômenos foram ganhando interpretações: a  visão  da  Metapsiquica,  da  Parapsicologia  e  finalmente  do  Kardecismo.  Percebemos que  em  alguns  pontos  estes  se  complementam  e  em  outros  momentos  se  distanciam.

Com base no trabalho de campo realizado, buscamos compreender através dos discursos dos  terapeutas  que  trabalham  com  a  TVP,  como  estes  profissionais  lidam  com  o surgimento  dos  fenômenos  mediúnicos  no  setting  terapêutico.  Como  aporte teóricometodológico,  além  de  Foucault,  utilizamos  a  perspectiva  antropológica  nos valendo tanto  de  autores  que  trabalham  com  o  Kardecismo  quanto  daqueles  que estudam  o universo New Age, com foco nas práticas terapêuticas.

Palavras-Chaves: Terapia de vida passada; Mediunidade; Kardecismo; New Age.


POR QUE ALLAN KARDEC?



Por Silvio Seno Chibeni 

Dogmatismo? Tradicionalismo? Fanatismo? Visão estreita?

Vejamos:
1.    A obra de Allan Kardec, quando analisada internamente, revela uma solidez lógica, uma racionalidade, uma limpidez argumentativa, uma coerência de fazerem inveja aos mais conceituados tratados filosóficos que a Humanidade possui;

2.    Allan Kardec revelou, em tudo o que fez, uma prudência, um equilíbrio, uma sobriedade, um espírito positivo e despreconcebido, um bom senso, enfim, que singularizam sua figura entre todos os expoentes da cultura humana;

3.    A obra de Allan Kardec, contrariamente ao que em geral acontece com outras que abordam os mesmos assuntos, está firme e amplamente baseada em fatos, cuidadosa e minuciosamente examinados à luz dos referidos critérios racionais; não surgiu entre as quatro paredes de um gabinete, mas de uma extensa convergência de informações;

4.    Allan Kardec era possuidor de uma vasta erudição, transitando inteiramente à vontade pelos mais variados campos do saber – das ciências às artes, das filosofias às religiões – o que lhe permitiu trazer ao seu domínio de estudo os mais relevantes problemas que interessam ao homem, dentro de uma visão abarcante e integrada da realidade;

5.    A obra de Allan Kardec apresenta-se dentro de padrões de clareza e objetividade tais, que não deixa nenhuma margem a ambigüidades e mal-entendidos, especialmente quanto aos pontos fundamentais;

6.    Allan Kardec soube ser impessoal, separando com rigor suas opiniões pessoais e peculiaridades de sua vida privada do conhecimento doutrinário, que é independente e objetivo; jamais pretendeu a posse exclusiva e completa da verdade, nunca recusou um princípio pelo só fato de ter sido descoberto ou proposto por outrem, nunca hesitou em abandonar uma idéia quando provada errônea por argumentos insofismáveis;

7.    A obra de Allan Kardec é incomparavelmente abrangente, ocupando-se desde os fatos mais palpáveis, destacadamente os relativos à sobrevivência do ser, até as mais profundas investigações da ética, passando pelo exame lúcido das grandes questões filosóficas que ao longo das eras têm desafiado o raciocínio do homem;

8.    Allan Kardec tem sido confirmado, por fontes independentes e fidedignas, como um grande emissário de Jesus,especialmente escolhido por Ele para concretizar na Terra a Sua promessa do envio do Consolador, [nota 1] que nada mais é do que o Espiritismo, que veio para nos ensinar todas as coisas (o esclarecimento abundante que traz), para nos fazer lembrar tudo o que Jesus nos disse (a sanção e explicação que ele nos dá dos Evangelhos), e que estará sempre conosco (a perenidade do Espiritismo);

9.    A obra de Allan Kardec não é uma estrutura estática e fechada, mas sim dinâmica e aberta a complementações futuras, incorporando a característica da progressividade, essencial a todo sistema científico ou filosófico que não pretenda ser sepultado pelas constantes e inevitáveis descobertas de fatos novos e pela ampliação geral do conhecimento humano;

10.  Allan Kardec testemunhou em todos os atos de sua vida a sua condição de Espírito de escol: jamais prejudicou a alguém; só com o bem retribuiu as ingratidões, ofensas e calúnias com que em vão tentaram embaraçar-lhe os passos; doou-se por completo à grande obra de educação dos homens que é o Espiritismo: a ela sacrificou o conforto, o repouso, os bens materiais, a saúde e até a própria vida.
Estudemos com seriedade essa obra. Conheçamos de perto esse autor. [nota 2]

Depois, comparemo-los à obras e autores que os pretendam superar. Quais se poderão gloriar de fazer-lhes frente em apenas algumas das dez características enumeradas (para não dizer em todas)?

Retornemos, por fim, à questão: Por que Allan Kardec?

Talvez já não seja difícil respondê-la ... [nota 3]
_________________________________________________________________

Notas:

1.Cf. Evangelho de João, cap. 14.[volta]

2. Para uma visão precisa, detalhada e completa da personalidade de Allan Kardec, bem como das origens, dimensões e significado de sua obra, consulte-se o livro Allan Kardec (3 vols.), de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, editado pela Federação Espírita Brasileira em 1979/80.[volta]

3. Para uma exposição do caráter legitimamente científico (à luz da moderna filosofia da ciência) do desenvolvimento de uma atividade de pesquisa em torno de um núcleo de princípios básicos (como o Espiritismo o faz em relação aos princípios fundamentais da obra de Allan Kardec), veja-se o artigo "Espiritismo e ciência", em Reformador de maio de 1984. (Nota do Autor em outubro de 1998: Para o mesmo tema, ver também os artigos "A excelência metodológica do Espiritismo" e "O paradigma espírita", publicados na mesma revista, números de novembro e dezembro de 1988 e junho de 1994, respectivamente.) [volta]

Artigo publicado em Reformador, abril de 1986, pp. 102-3.
Retirado do site http://www.geeu.net.br/artigos/porque.html



sábado, 29 de novembro de 2014

MEU PEQUENO EVANGELHO




Qual a importância em fazer uma livro, que fala do evangelho, com a turma da mônica?
R.: Todos os ensinamentos que levam a reflexão da paz e amor, são importantes em nossas histórias. A turma da Mônica sempre traz esses conceitos de solidariedade, de saber conviver com os diferentes e do respeito ao ser humano, independentemente de suas crenças,etnias ou origens. Em primeira análise, nossas histórias são um lazer, uma diversão, mas sempre com muita informação, sobre os mais diversos temas. Daí a importância de estar em projetos como esse do Evangelho.

A Mônica é mais conhecida pela sua força, mas também pelo amor que demonstra ter a seus pais e amigos. Você acha que uma obra que reforça temas como amor aos pais, amor aos animais, caridade e perdão, retratados no livro, possa coroar todos os anos?
R.: Como já disse, temos a certeza de que a criança gosta de se divertir. E se for aprendendo, melhor inda. Sabemos que nossas histórias, informam e formam nossos leitores. E vamos continuar assim.

Com os personagens mais conhecidos do Brasil, a obra ensina a importância, de praticar o bem e a caridade, de respeitar o próximo e a natureza, de se conhecer e de compartilhar seus "tesouros". Você acredita que falar isso para as crianças de hoje, poderá contribuir na formação de um mundo melhor?
R.: Sem duvida. A criança tem curiosidade de saber sobre o mundo em que vivemos. Nós, adultos, temos a missão de entregar esses informações para elas. cabe a nós poder passar o que elas podem fazer para melhorar, ou consertar, o que fizemos no nosso mundo.

Em uma das histórias de Magali, você a apresenta em uma de suas vidas passadas, em um momento que revelaria o motivo pelo qual ela tem essa obsessão por comida. De onde você pegou essa inspiração?
R.: Em histórias em quadrinho, temos uma licença poética que nos da uma centena de possibilidades. Um personagem pode ter superpoderes ou invadir o passado em busca de aventura. E não fechamos nenhuma porta a esses conhecimentos da própria alma, que é mais livre ainda quando se é criança.

Temas relacionados a morte, reencarnação e ressurreição geralmente são tratados nas histórias do penadinho e da dona Morte. O que o influenciou na criação destes personagens?
R.: A turma do penadinho, veio para desconstruir o medo da morte e do desconhecido. Pelo humor podemos passar uma visão, mais positiva, que é valorizar a vida em detrimento da morte.

No livro meu pequeno Evangelho a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo de seu Antenor( o pai do Cascão) que é espírita. Em meio as curiosidades das crianças, ele apresenta conceitos do Evangelho que todos podem usar no dia a dia, independentemente da religião que praticam. Como você observa isso?
R.: Como a turminha é formada por crianças, que estão na fase de aprendizado de tudo na vida, precisávamos de um interlocutor que passasse para elas as informações corretas, de uma maneira suave, lúdica e sem jamais impor nenhum preceito religioso.

A MSP já tem lançado livros em editoras católicas. Este é o primeiro com uma editora espírita. Como a MSP observa isso?
R.: Nossa visão de vida é a que permeia todas as religiões. Lidamos com leitores que têm crenças diferentes, mas todos estão juntos pela paz e a solidariedade entre os povos. Portanto não há problema algum, de um católico ler um livro espírita ou vice-versa. Conhecer as outras religiões é um ganho para quem quer viver em sociedade e conhecer eu próximo, independentemente da religião que segue.

Em meu pequeno evangelho estão reunidos todos os ensinamentos de Jesus contidos no Evangelho segundo o Espiritismo. Você tem tido algum contato com os ensinos ou livros espíritas?
R.: Sou católico e também um homem de comunicação. Tenho obrigação de ter conhecimento de tudo que vou comunicar aos leitores. Tenho que ter informações pesquisadas em fontes de credibilidade , para que não informe errado às pessoas, no Brasil, temos não só livros como pessoas na religião espírita que transcendem as fronteiras da própria religião, como o Chico Xavier  por exemplo. Aprendi a respeitar todas as religiões na rua de minha infância, em Mogi das Cruzes, onde haviam famílias de vários cantos do mundo. Árabes, japoneses, Italianos...E cada qual com a sua religião. Nós, crianças, brincávamos todos juntos. E em alguns momentos aproveitávamos as portas sempre abertas das casas para entrarmos e tomarmos suco, comermos um pedaço de bolo. Exercitávamos a cordialidade, o companheirismo, o respeito pelo ser humano, as crenças de cada um. Sem preconceitos de raça, cor ou religião.

Qual é a expectativa que se espera de um livro que mostra os preceitos do Espiritismo aplicados a pessoas de qualquer crença?
R.: A mesma de quando entramos no projeto: entendemos que com palavras podemos levar ensinamentos de paz e amor a todos os leitores de qualquer crença.

Você poderia deixar uma mensagem destinada aos pais, que vão adquirir o livro Meu Pequeno Evangelho?
R.: pais que mostram aos seus filho o caminho do bem, independentemente da religião, são os melhores professores da vida. Um bom adulto é resultado direto da boa educação na infância.

Você poderia deixar uma mensagem destinada as crianças, que vão ler os livros com os ensinamentos de Jesus?
R.: Jesus foi um homem que mudou a história do mundo. Veio para dizer coisas que influenciam nossas vidas até hoje. Então é importante conhecer sua história, tomar conhecimento de suas mensagens.

Maurício de Souza


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

REENCARNAÇÃO E PROFISSÃO





Todos reencarnamos com uma profissão definida?
R.: Pode acontecer, mas nem sempre há margem para escolha. Se o espírito reencarna entre camponeses, em distante rincão, dificilmente deixará de ser um trabalhador do campo.

Na vida urbana, há mais opções?
R.: Sim, mas levando-se em consideração, as aquisições pretéritas. Seria pouco produtivo, por exemplo, vincular o reencarnante, à cirurgia neurocerebral. área médica altamente especializada, se jamais foi discípulo de Hipócrates.

A competência profissional teria algo a ver com reencarnações pretéritas?
R.: Tendências inatas e habilidade para determinada atividade revelam vivências passadas. O que fizemos com assiduidade no pretérito, faremos com desenvoltura no presente.

Podemos dizer, que o melhor profissional será sempre aquele vinculados a atividades que exercitou anteriormente?
R.: É algo ponderável. Não obstante, mais importante que a habilidade, conquistada no passado é o empenho do presente,o melhor profissional nem sempre é o mais experiente, mas o mais dedicado.

Não seria produtivo, que além da dedicação, procurássemos nos vincular a atividades para as quais, temos facilidade, em virtude das experiências do pretérito?
R.: Em termos, considerando-se, que a própria evolução da sociedade humana impõe novas opções. Isso ocorre particularmente, na atualidade, em que o trabalho braçal vai sendo substituído pela tecnologia, hoje somos chamados ao exercício da inteligência, em atividades ligadas a informática, a partir da revolução disparada pelos computadores. Isso tudo constitui novidade para nós.

A genética tem algo a ver com a habilidade profissional?
R.: Pode acontecer. Notamos que determinados profissionais, possuem uma estrutura física adequada ao exercício da sua profissão. Grandes cirurgiões, por exemplo, têm um sistema nervosos bastante estável e grande habilidade manual, fundamentais a cirurgia.

Isso seria determinado pelo acaso, na combinação dos elementos hereditários?
R.: Deus não combina elementos hereditários como quem joga dados, mesmo porque a biologia é instrumento de Deus, não a sua limitação.

Como Deus atua biologicamente, para preparar o corpo de um cirurgião?
R.: Técnicos da espiritualidades estudam os componentes genéticos dos pais e selecionam aqueles que melhor se ajustem às necessidades do reencarnante, dando-lhe uma estrutura física adequada a atividade de irá exercitar.

Richard Simonetti

domingo, 23 de novembro de 2014

DOCUMENTÁRIO DISCOVERY CHANNEL SOBRE REENCARNÇÃO


INSCRIÇÃO COMEERJ


ÚLTIMO DIA DE INSCRIÇÃO!!! PARA OS ATRASADINHOS,CORRAM POIS AINDA HÁ TEMPO!!!!!

A FALTA DE ÁGUA NO MUNDO




“( )... Na verdade eu vos digo que não é a Natureza a imprevidente, é o homem que não sabe regular-se.”
0 Livro dos Espíritos, item 705
Freqüentemente deparamo-nos com reportagens “apocalípticas” acerca dos destinos do planeta Terra. Mas a grande verdade em torno desses noticiários é que o planeta realmente está no seu limite. Afirma-se que “os próximos 50 anos serão decisivos para determinar se a espécie humana vai garantir o melhor futuro possível para si ou entrar em colapso”1. Nas próximas décadas, ou nos guiamos em direção à sustentabilidade ambiental ou entramos num colapso total, segundo prognósticos mais recentes.
Entre as muitas preocupações que cercam cientistas, geólogos e ecologistas está o problema cada vez mais crônico da escassez da água doce. O uso irresponsável e inconseqüente deste bem natural tem trazido sérias conseqüências para as raras reservas que existem no planeta. Para melhor visualizarmos a matemática da distribuição da água no planeta Terra, também conhecido como planeta Água, visto que dois terços da superfície terrestre são dominados pelos vastíssimos oceanos, é necessário afirmar que a chamada água doce, necessária à vida, é infinitamente menor que a água salgada, ou seja: 97,5% da água disponível na Terra é salgada e se encontra nos oceanos e mares; 2,493% é doce, porém, ela está nas geleiras, nas regiões subterrâneas, chamadas aqüíferas e, portanto, de difícil acesso, e, pasmem, os amigos: 0,007% é encontrada em rios, lagos e na atmosfera, acessível ao consumo humano. Daí depreende-se a preocupação cada vez maior dos ambientalistas que sustentam que, apenas e tão somente através da (re)educação ambiental é que o homem moderno conseguirá preservar o pouco que ainda resta. Durante milhares de anos, a água foi considerada um recurso infinito, porém, o mau uso, juntamente com a crescente demanda, a torna, assim, cada vez mais escassa. Considerada um bem comum a toda humanidade, a água já é, inclusive, importada por alguns países. No Brasil, especificamente, os muitos recursos hídricos existentes, aumentam ainda mais este sentimento de infinitude, o que gera comportamentos nada responsáveis. O fato de se pagar pela água tratada, na cabeça de pessoas não esclarecidas, dão a elas a falsa impressão de que, por pagarem, podem usar à vontade a ponto de desperdiçá-la. Quem já não se pegou ou viu alguém lavando o carro ou a calçada com a mangueira aberta e a água doce e tratada indo embora? Antigamente, isso ainda era mais comum. Justamente pelo fato de o Brasil deter 11,6% da água doce superficial do planeta, nos pede mais responsabilidade ainda perante o consumo, pois, 70% destes 11,6% estão localizados nas região amazônica. Os 30% restantes estão distribuídos desigualmente pelo país para atender às necessidades de cerca de 93% da população brasileira. Pergunta-se: podemos, como cidadãos, espíritas, brasileiros, encarnados, ou que adjetivos preferirmos, pensar que o consumo da água pode ser à vontade, como se pensava antigamente? É óbvio que não!
Sem a menor pretensão de nos arvorarmos em catequistas espíritas, ou “eco-chatos”, como são chamados os ecologistas mais radicais, nunca será demais lembrarmos que a nossa “morada”, estando ameaçada como nunca esteve, merece de todos mais respeito. O homem integral é aquele que interage em harmonia com o meio em que ele vive. Atitudes ambientalmente responsáveis devem estar no ideário de todo espírita sincero, sabedor que o é da responsabilidade que pesa a todos, inclusive a ele, herdeiros que somos do que plantamos sempre. Francisco de Assis e Chico Xavier, só para lembrar, dois espíritos de escol, deram-nos além de seu amor, exemplos ímpares da responsabilidade que todos temos perante a mãe natureza. Por isso mesmo, guardadas as devidíssimas proporções, comecemos por fazer o dever de casa, usando a água com mais responsabilidade.
1. Revista Scientific American Brasil, número 41.
O que causa a escassez de água?
Existem 4 fatores que se relacionam com a atual crise da água.
1. O crescimento populacional: a produção de água tratada não pode acompanhar o crescimento populacional, que tem um crescimento previsto de 50% para os próximos 50 anos.
2. O desperdício: 70% da água é consumida pela agricultura, que deveria estar equipada com técnicas mais modernas e racionalizadas de irrigação.
3. A poluição: o consumo de mil litros de água polui outros 10 mil.
4. O desmatamento, a destruição das florestas e a ocupação desordenada do solo.
Fonte: www.adital.com.br